quarta-feira, 27 de novembro de 2019

A literatura modernista com um olhar no Oriente



No texto “O evento modernista”, o autor Hayden White, descreve sobre esse evento, o qual surgiu no século XX trazendo uma literatura e arte em geral de uma forma mais moderna, através de um discernimento entre o discurso realista e o imaginário. A partir disso ele fala sobre as consequências da forma que a ‘literatura modernista’ poderia interferir em questões importantes para o entendimento da forma que a cultura ocidental contemporânea produz, em relação a literatura e a história de fato, como em livros, filmes, séries, que reproduzem histórias sobre a 1ª Guerra Mundial, a 2ª Guerra Mundial, o Holocausto, entre outros acontecimentos.
Essa ‘literatura modernista’, traz alguns autores nesse mesmo período do século XX, uma visão diferente de escrever sobre eventos históricos que tiveram impacto como as guerras. Através de obras como, Sidarta de Hermann Hesse, no qual em certas condições histórico-sociais, ocorre um aumento da descrença em valores morais que nos cercam, incluindo a ética cristã e a racionalidade da precisão de autoridades. Dessa maneira, após a Primeira Guerra Mundial, considerando-se todo o massacre e a destruição que o Ocidente imergira, Hesse escreve sua obra, a qual exalta a cultura oriental. Em 1946, Hesse recebeu o Prêmio Nobel de Literatura por sua figura pacifista. Após seu falecimento, outros escritores do século XX como, Somerset Maugham, um famoso escritor britânico, se inspirou no livro “Sidarta”, para escrever seu livro “O Fio da Navalha”, no qual conta a história de um jovem que traumatizado pela guerra abandona a alta sociedade americana e vai para uma peregrinação ao Ganges, em busca de uma vida tranquila e simples.

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